Pelo quarto ano seguido, Porto Alegre foi palco do South Summit Brazil, um dos maiores eventos globais de inovação, tecnologia e empreendedorismo. De 9 a 11 de abril, mais de 23 mil pessoas passaram pelo Cais Mauá, na capital gaúcha, incluindo especialistas, lideranças mundiais, startups, grandes empresas e fundos de investimento.
Durante os três dias de evento, os temas que moldam o agora e o amanhã das marcas, de IA (inteligência artificial) à ESG (ambiental, social e de governança), dominaram os debates.
A Poussée esteve de olho em tudo que aconteceu no evento e traz os principais insights para você transformar tendências em estratégia e evoluir com intenção.
Primeiro dia: IA e ESG foram os destaques
Logo de cara, o South Summit trouxe um recado direto durante a palestra “The Reality of AI: a IA não é mais uma promessa futurista, ela já está presente em mais de 30% das tarefas em diversas empresas. Ignorá-la hoje é o mesmo que parar no tempo.
Inclusive, o primeiro dia de programação do evento foi além, reforçando que atualmente a inovação está menos ligada à novidade e mais conectada ao propósito.
Na Poussée, nós guiamos as marcas em direção ao futuro, unindo propósito e inovação, com estratégias alinhadas aos objetivos de cada empresa.
Outro ponto forte do primeiro dia foi a ênfase em ESG. A mensagem foi clara: o avanço das práticas de ESG é aspecto fundamental da sustentabilidade dos negócios.
A ideia é que ESG não deve ser exclusividade de grandes empresas, as startups devem incorporar essas práticas desde cedo. Quando bem estruturadas e aplicadas, elas são ferramentas poderosas para reduzir custos, atrair investidores, gerar valor de marca e ter acesso a incentivos fiscais.
Daniela Giffoni, head of impact business & ESG, trouxe um insight importante sobre o tema, enfatizando como a sustentabilidade é algo que as marcas constroem de dentro para fora: “A responsabilidade social faz parte da empresa e está dentro dos CPFs que compõem essa empresa”.
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Segundo dia: tendências em liderança
No segundo dia, o assunto liderança tomou conta das discussões. Ed Soo Hoo, da Lenovo, sacudiu a plateia com o conceito de Vuje De, isto é, enxergar aquilo que já é conhecido com novos olhos. Ele propôs uma visão diferente sobre o papel das lideranças em tempos de incerteza.
Com metáforas visuais e referências da cultura pop, Ed deixou uma provocação clara: o “business as usual” ou os “negócios como de costume” já não existem. Em um cenário onde geopolítica, IA, sustentabilidade e disrupção se cruzam o tempo todo, liderar nos dias de hoje exige coragem, autenticidade e atitude.
No dia 2 da programação do South Summit Brazil 2025, Luiza Helena Trajano, do Magalu, e Alcione Albanesi, do Amigos do Bem, protagonizaram um encontro emocionante, cheio de reflexões sobre a liderança consciente.
Elas reforçaram que a responsabilidade social das empresas começa dentro de casa, através do combate às desigualdades e da criação de vínculos genuínos com os colaboradores.
“As pessoas querem fazer parte de algo maior”, resumiu Luisa. Em conexão com as discussões do primeiro dia, a discussão apontou como o ESG deixa de ser uma tendência e se torna questão de sobrevivência para as empresas. Marcas que entendem isso se tornam verdadeiros faróis.
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Terceiro dia: aplicações práticas da IA e marcas como agente de transformação
No terceiro dia de evento, mais uma vez, a IA esteve no centro das discussões. No painel “AI At Work”, Ricardo Rocha, CEO da acaso, Robson Rodrigues, conselheiro de tecnologia da Gupy, Renan de Almeida CEO da Factorial HR e Juliana Park, CEO da HR Experience Brasil, enfatizaram a necessidade de adaptação e aprendizado contínuos em IA, em um cenário onde ela já redefine empregos, habilidades e estratégias.
O insight aqui é que as empresas precisam usar a IA como habilitadora das pessoas, como uma forma de proporcionar mais produtividade, liberando tempo para que o time foque em criatividade, estratégia e inovação. Ou seja: IA não substitui. IA potencializa.
Mais adiante, o painel “Culture Capital” lançou outra provocação: como as marcas podem quebrar a barreira da visibilidade, tornar-se catalisadoras de discussões importantes e agentes de transformação cultural?
Na discussão, Mariana Gutheil, CEO da No One, Paula Sayão, CMO do Banco do Brasil, Marcio Callage, CMO da Vulcabras e Luisa Martini, CEO da Obvious, exploraram estratégias de alinhamento de propósito e inovação, enfatizando o papel das empresas na construção do futuro.
O recado foi: marcas que possuem propósito claro e ação coerente são capazes de liderar movimentos culturais, influenciar pensamentos e contribuir para um futuro mais consciente, transformando mercados e impactando as pessoas.
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Startup Competition: o ponto alto da cerimônia de encerramento
O South Summit Brazil contou com a presença de mais de 3 mil startups e mais de 900 investidores. Na cerimônia de encerramento, a energia tomou conta do evento com a entrega dos prêmios aos vencedores da Startup Competition, a competição de startups do evento.
Conheça os negócios inovadores que levaram os troféus para casa:
- Global Winner: Atacama Biomaterials, reconhecida por liderar o caminho da inovação sustentável com alternativas biodegradáveis para a indústria de embalagens;
- Most Scalable: Jusfy, premiada por revolucionar os serviços jurídicos digitais com uma solução tecnológica de alto crescimento;
- Most Disruptive: Nanogrow Biotech, pioneira em soluções biotecnológicas com nanotecnologia de ponta;
- Most Sustainable: 1.5º, vencedora por usar inteligência para proteger pessoas e ecossistemas dos riscos das mudanças climáticas;
- Best Team: Altave, reconhecida pela colaboração excepcional e liderança em soluções da Indústria 5.0.
Em 2026, o South Summit Brazil retorna ao Cais Mauá, em Porto Alegre, entre os dias 25 a 27 de março.
E agora? O que você faz com tudo isso?
Você pode só acompanhar o mercado ou pode ser parte ativa da mudança. O South Summit Brazil deixou claro: o futuro pertence a quem lidera com coragem e responsabilidade, cria com intenção e inova com propósito.
